Wednesday, 23 March 2011

Café frio e sem revolução

por Terciane Alves


Ah! nada como colocar o café na xícara e ver a fumacinha se esparramando junto com o aroma. No final do ano passado, me presenteei com uma cafeteira Arno Thermo Coffee (por volta de R$ 160). Afinal, todas as revoluções do mundo e movimentos culturais foram estimulados por cafezinhos. A revolução industrial se deu, claro, graças ao café que mantém os operários acordados.



Pensatas à parte, a minha cafeteira promete o café mais sofisticado da categoria: veio com uma jarra de aço inox (promete café quente acima do normal) e um dispositivo que permite a programação automática do início de preparo do café com até 24 horas de antecedência.

Infelizmente, ela não mantém o café na temperatura aquecida nem por 10 minutos, o que sequer me estimula a usar o timer. Até pensei em ligar para a fabricante, reivindicar outra, fazer meu suposto papel de consumidora moderna. Só que, ao conversar com outros colegas que compraram o modelo igual, decepção generalizada: nada do café ficar aquecido para eles também.

Me resignei. De que adianta o dispositivo porta-pingos, o café programável, o porta-filtro suspenso e removível? Quero o básico e simples: café quente.

1 comment:

Vitor Bustamante said...

É como um celular que faz mil coisas, mas no quesito telefonemas...